Amamentação X Bebidas Alcóolicas: Mitos E Verdades – Eme Equipment
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As festas de fim de ano estão chegando e é comum que as famílias comemorem os momentos juntos com bebidas como cerveja, espumante, destilados, entre outras. Mas, apesar do momento ser de alegria, é preciso ter atenção com o que será ingerido caso você esteja grávida ou também lactante.

Cercado de verdades, mas também de alguns mitos, esse assunto é polêmico e ainda causa muitas dúvidas entre as pessoas. Segundo a Sociedade de Pediatria de São Paulo, apesar de desaconselhável, a ingestão de álcool por mulheres lactantes não é totalmente proibida. Porém, é preciso respeitar alguns cuidados.

Ao ser ingerido, o álcool é transferido para o leite e quando consumido pelo bebê pode causar sintomas como sonolência, sudorese, sono profundo, fraqueza, ganho de peso, diminuição do crescimento e lesões cerebrais irreversíveis. Por outro lado, a mãe pode beber desde que eventualmente, com moderação e que aguarde pelo menos duas horas para amamentar o filho depois que beber algo alcoólico. Outra sugestão é que se dê preferência para bebidas fermentadas como vinho, espumantes ou cervejas no lugar de destilados como tequila, vodka ou whisky.

Além do consumo de álcool em festividades, algumas crenças populares acreditam que ele pode aumentar a produção de leite materno, como é o caso da cerveja preta. Na verdade, a ingestão tem o efeito contrário, já que inibe a produção da prolactina, hormônio responsável pela produção de leite, além de poder alterar o cheiro e sabor do leite, causando recusa da criança e atrapalhando no processo de aleitamento materno.

Vale lembrar que o acompanhamento médico é sempre essencial e em caso de dúvida seu profissional de confiança deve sempre ser consultado.

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