Ter um bebê é uma decisão que costuma ser planejada na vida de muitas famílias e deixar esse momento para mais tarde tem se tornado comum para muitas mulheres. Com os novos tratamentos e possibilidades, esse sonho pode em diferentes idades, mas nesses casos, é preciso estar de olho em alguns problemas.
De acordo com o Ministério da Saúde, 1 em cada 3 mil mulheres grávidas é diagnosticada com câncer de mama durante a gestação. Mesmo pouco frequente, os tumores malignos costumam ser mais comuns nessas situações, além de ser o que mais causa morte de mulheres gestantes ou em fase de lactação, por isso a importância de continuar com os acompanhamentos médicos preventivos mesmo durante a gravidez.
Como as mamas já costumam ter alterações naturais da gestação, o diagnostico pode ser mas difícil de ser percebido, por isso a necessidade de redobrar a atenção e acompanhamento preventivo neste sentido. Ainda segundo o Ministério da Saúde, massas mamárias que persistam por mais de duas semanas, assim como nódulos suspeitos que apareçam em exames de imagens precisam passar por biópsia.
Em caso positivo para a doença, o tratamento pode variar de acordo com o estágio, trimestre da gravidez, saúde geral da mãe e até mesmo os desejos da paciente. Além da intervenção cirúrgica, a quimioterapia, por exemplo, é indicada após a 13ª semana de gestação, enquanto a radioterapia e terapias alvo somente após o parto do bebê.
Quando falamos em saúde da mulher e da gestante, ter o acompanhamento correto antes, durante e depois da gravidez pode prevenir doenças, agir na hora certa caso alguma delas apareça e ter o tratamento correto para a cura.