Momento especial entre mãe e bebê, a amamentação traz inúmeros benefícios tanto para os pequenos, como a nutrição, reforço no sistema imunológico e redução do risco de obesidade infantil, quanto para as mulheres, com a diminuição dos riscos de câncer de mama e de útero.
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), as taxas hormonais liberadas durante o aleitamento promovem a renovação de células com chances de terem lesões no material genético e que poderiam se transformar, mais tarde, em células cancerígenas. Além disso, com a baixa na produção de estrógeno durante a amamentação, as mulheres ficam menos expostas ao hormônio.
Dessa forma, as probabilidades de desenvolvimento da doença na mama, por exemplo, caem consideravelmente: cerca de 6% em até 12 meses de amamentação. Em dois anos de aleitamento, a redução pode chegar a 10%, segundo o Ministério da Saúde.
Vale lembrar, por outro lado, que alguns fatores precisam ser acompanhados, como histórico familiar e distúrbios hormonais. A prevenção é sempre o melhor remédio, por isso estar com os exames em dia é fundamental. Quando descoberta no início, a doença tem mais chances de tratamento e cura.